HISTÓRIA

A Fundação Educacional e Cultural Metropolitana

foi fundada em setembro de 1979 por um grupo de estudantes recém formados da UFMG com o intuito de dar continuidade ao projeto de Curso Intensivo de Preparação de Mão de Obra Industrial da Escola de Engenharia da UFMG. Os fundadores se organizaram em grupos para ministrar aulas nos próprios bairros, utilizando espaços como centros comunitários e igrejas. A Fundação elaborava os projetos e contratava os professores conforme recursos disponíveis.

Em setembro de 1984, a Fundação organizou e coordenou um encontro na divisa de BH com Contagem e Ibirité, com cerca de 70 representantes de associações comunitárias da chamada Região Industrial de Belo Horizonte para debater Educação e Trabalho. Em meados da década de 80 foi instalada pela Fundação uma pré-escola para crianças de até seis anos, administrada pelos próprios pais: “Escola Cooperativa Meninar” que funcionou até 1993.

Após algum tempo a Fundação se destacou na área de comunicação social mantendo o jornal semanário “Cidades Betim”, de ampla circulação no município, colaborando no processo de formulação de políticas públicas arrojadas durante oito anos até o fim do ano 2000. Desde então a entidade continuou seus trabalhos ministrando cursos e seminários, firmando convênios com entidades assistenciais e prestando consultorias para o poder público.

Integrante da fundação, o Núcleo Direitos Humanos e Educação originou-se a partir de um grupo de professores da PUC Minas – que antes compôs o Conselho Técnico do ICA (Instituto da Criança e do Adolescente), ligado à Pró-Reitoria de Extensão da PUC Minas. Após a extinção do ICA, houve uma articulação para continuidade e ampliação dos trabalhos de formação de educadores, técnicos, conselheiros e equipes que atuam na área da infância, adolescência e juventude e educação, tanto no setor público como nas organizações sociais. Com isso, surgiu o Núcleo Direitos Humanos e Educação.

Norteado pelos princípios e concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, o Núcleo Direitos Humanos e Educação da Fundação Educacional e Cultural Metropolitana (FECM) (https://www.metro.org.br/) se propõe a desenvolver atividades de pesquisa, assessoria e formação relativas à temática da infância, adolescência e juventude.

Nos seus quase 20 anos de trabalho, o ICA desenvolveu vários diagnósticos e pesquisas sobre temas na área, com destaque para o fortalecimento e melhoria das políticas públicas. Publicou livros, cartilhas, vídeos documentários e artigos, e construiu parcerias, dentre elas: OIT, UNESCO, UNICEF, SAVE the CHILDREN, Governo do Estado e prefeituras, Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente.

Com a transferência, todo o acervo de publicações do ICA foi doado para a Fundação e o trabalho foi continuado. O núcleo realizou dois seminários de planejamento, além de promover, no final de 2018, um minicurso: "Direitos Humanos e Educação", em parceria com o Salão do Encontro e com a defensora pública, doutora Francis Rabelo. Em junho e julho de 2019 realizamos encontros de formação com os educadores do Salão do Encontro e elaboramos a proposta de um curso de capacitação para os Conselheiros Tutelares, que seria realizada por conselhos e prefeituras. Infelizmente, a capacitação se tornou inviável presencialmente diante da pandemia e do consequente distanciamento. Por isso, a proposta se tornará um curso virtual em 2021.

O Núcleo tem como objetivos:

  • Captar recursos e estabelecer parcerias externas com órgãos governamentais e não governamentais para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação.

  • Assessorar e apoiar empresas para que possam desenvolver projetos sociais nesta área, cumprindo com sua responsabilidade social de forma efetiva;

  • Assessorar órgãos governamentais e não governamentais na elaboração e desenvolvimento de ações e políticas públicas;

  • Construir metodologias e realizar diagnósticos sobre a situação da criança, do adolescente e do jovem;

  • Desenvolver processos e metodologias para formação de educadores, técnicos e gestores de políticas públicas;

  • Organizar eventos diversos, ministrar palestras, organizar e ministrar cursos;

  • Organizar, produzir e publicar material para subsidiar o debate e o desenvolvimento de políticas e ações em torno da temática: cartilhas, livros, vídeos.